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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Modernity Status: Trololo

Século XXI. Era Digital. Geração Alfa. Sei lá quais os outros nomes que são usados para definir modernidade em cada âmbito. E também não importam esses nomes, afinal eles mudam a cada 3 meses. Kinda status de periguete no Facebook. O que me chateia mesmo na modernida é a característica superficial que as coisas ganharam nos últimos tempos.



Por exemplo, antigamente, ir ao cinema era prazeroso, era motivo pra reunir os amigos, tomar uma coca-cola e colocar o assunto em dia. Agora? Bem, deixa sair uma cópia decente pra download que eu vejo. E visitar a casa de um amigo? Nossa! Era farra, risada, comilança, jogatina sem hora pra acabar. Hoje? Saudade a gente mata pelo Facetime. Que coisa deprimente!
Hoje não há prazer nas coisas mais simples e por mais que pareça clichê pseudo-intelectual, é a verdade. Quem se dá ao trabalho de ensinar o filho/primo a andar de bicicleta? Mais fácil é dar um Wii pra criança de 7 anos pra ela não te encher o saco. Brincadeira das crianças de hoje nem passa perto de árvore, elástico e bola. O máximo de movimento que elas fazem é mexer no nunchuk. Claro que eu apoio a influência geek na vida dos pequeninos, mas tudo que vem em excesso, caríssimos, estraga.
Daí que eu vivi uma infância ótima sem vídeo-game (meu primeiro console foi aos 17 anos, quando meu avô me deu de natal, a contragosto de mamãe. Mas eu já era gamer graças às boas amizades. hahahaha). E não acho que isso vá ser um sofrimento pra nenhuma criança.
O bagulho tá tão frenético que, caso você não tenha um smartphone ou iTouch pra ficar ligado, você é um ET. Se seu amigo some por, sei lá, 48 horas do facebook, você já pensa que a internet dele deu pau e que ele vai perder o bolão do UFC. Pra quê ligar pra saber, né? Manda uma DM pelo twitter!



A grande dualidade da vida moderna é que quanto mais a gente se conecta, mais a gente se perde. Perde-se a realidade, a convivência, os prazeres pequeninos da presença. Sem falar nos mal-entendidos de msn, né? Você fala um, a pessoa entende 37 e você acaba explicando 42. Como é que fica isso aí? Por Que ter uma das maiores ferramentas da humanidade contra ela mesma? Pessoas, vamos estreitar os laços. Ver os amigos (em carne, osso e espinhas) uma vez por semana é saudável, é bom demais! Nem sempre é fácil ajustar as agendas apertadas nos períodos de rotina e tal. Mas nessas férias? OXENTE! Coisa mais fácil é fazer uma socialzinha suculenta em casa!


Cansei de falar disso. Chato imaginar que meus netos vão acabar tendo robôs vivendo no lugar deles.

Beijo, queijo e 2 encontros por semana.
Ray /:

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Primeiro cinema de 2012

Daí que era sábado. Eu não via minhas amigas há algum tempo e todas as vezes que tentávamos nos encontrar, alguma coisa não permitia o 'girl's day'. Optamos pelo cinema pela centéssima vez, apesar de uma estar viajando e a outra ter furado nos acréscimos do segundo tempo. Era sábado (7/01) e o cinema não estava tão lotado porque a sessão era cedo. Compramos os ingressos para ''Imortais''. 


Grécia, 1228 A.C. O rei Hiperion (Mickey Rourke) está em busca do arco de Épiro, uma poderosa arma que pode matar até mesmo deuses. Para encontrá-lo ele conduz seu exército a todos os vilarejos, deixando um rastro de destruição. Theseus (Henry Cavill) vive tranquilamente em uma pequena vila encravada na montanha, ao lado da mãe e de um senhor (John Hurt) que é seu tutor desde quando era criança. O que Theseus não sabia era que o velho na verdade era Zeus (Luke Evans), o rei dos deuses, que vinha à Terra sob a forma humana por acreditar em seu potencial. Quando as tropas de Hiperion chegam à vila elas matam a mãe de Theseus e o capturam. No cativeiro ele está entregue à morte, mas recebe apoio de Phaedra (Freida Pinto), uma vidente que também está presa e   teve uma visão em que Theseus emçunha o cobiçado arco de Épiro.




E eu, que no fim das contas me acho crítica profissional de cinema, resolvi resenhar essa grande PORCARIA frustração cinematográfica. ''Imortais'' é dos mesmo diretores de 300 (que foi uma das melhores adaptações de HQ da história do cinema). Aí a idiota aqui foi com sede ao pote. O filme não foi uma adaptação, mas o a sinopse prometia algo que foi cumprido a risca:  os deuses do Olimpo (leia-se Zeus) escolhendo Teseu como o salvador da pátria amada grécia.
E essa é minha maior crítica ao filme. Um tema comum como 'mocinho salvando o mundo' deveria ter sido trabalho de forma a instigar o público, certo?! Não foi o que aconteceu. O filme começou e eu mal conseguia ficar parada na cadeira, não conseguia parar de ridicularizar aquele teatro todo. Tinha um ator de Crepúsculo. Bastou. 
Achei graça ao ver os figurinos dourados e exagerados dos deuses e os figurinos dos outros personagens com cara de figurino. PLEASE! Figurino deveria parecer ROUPA e não FIGURINO, certo?! O filme é aquela coisa: não pense, assista e cale a boca. Atuações pobres, salvo a atuação de Mickey Rourke ('The Expendable' e 'Iron Man II') - que é um mestre da atuação brutamontesca (?) e vilania. 
Não recomedo nem ao meu pior inimigo esse filme. Até ele merece ver algo que valha os 10 reais de ingresso. A trilha sonora não me chamou a atenção. O filme é fraco. Sem falar nos ''twistes'' que eles fazem com a história e tudo mais.

RUN TO THE HILLS, BASTARDS! Esse filme é um horror.





Beijos, queijos e 2mil blocos.
Rayana