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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Desapego é pra quem pode... e quer ficar sozinho.

Não é segredo nem pra minha mãe que minha vida amorosa é cheia dos trancos e barrancos, mas que aqui estamos... (sobre)vivendo. E agora há pouco me dei conta de que estou na TPM, daquele tipo que transforma uma música do James Morrison em filme que acaba com a mocinha morrendo de câncer de olho. E bem, aproveitei o dia para sofrer com o calor e pensar naquele genial 'slogan': 'Pratique o desapego'.
Cá entre nós essa é a frase mais egoísta que eu e 102% da população mundial já dissemos. Afinal, desapegar-se de alguém é simplesmente deixar a pessoa, as coisas ruins E TAMBÉM as coisas boas que ela nos proporcionou, deixar tudo isso de maneira 'simples'. Mas também devo levar em consideração que, quem faz a opção de praticar o desapego, sabe o que significa apego demais. Pra falar a verdade, eu sou desapegada. E pra falar ainda mais verdade, eu nem sei porque tô falando do assunto.
Um dia eu ouvi: ''Odeio você por se desapegar tão fácil.'' e achei graça, afinal antes ser desapegada que ficar sofrendo as agruras de Maria do Bairro. Mas depois de completar uns bons anos de ''desapego'', acabo por entender que sou um lobo solitário. Não sinto necessidade de uma matilha, de muita gente me amando ou me querendo por perto e acho que quanto mais você aprecia a solidão, mais você parece atrativo pras pessoas. Impressionante.
Sou comunicativa, espalhafatosa (escreve assim?) e um tanto quanto receptiva a conhecer gente, mas raramente as deixo entrar em minha vida. Chamem do que quiser. Medo, babaquice, estranheza, desapego, maldade, nem eu sei ao certo. Mas esse é o jeito que eu arrumei pra me defender e ainda assim tenho encontrado gente repugnante no meu caminho.

E daí? Por Que diabos eu tô falando tanta asneira? Porque eu vejo as pessoas dando valor à coisas tão profundas quanto uma poça d'água.
Nhe nhe nhe, desapego. Nhe nhe nhe, pegar todo mundo. Nhe nhe nhe, solteira sim, ~~sozinha nunca~~. Seriously?
Qual o grande problema em se apaixonar? Em se entregar? É sofrer? OH! Você sofre com vestibular, com ansiedade, com alegria, com tristeza, com morte, com decepção, com obesidade mórbida nível 42, com síndrome da mãe ditadora, com falta de vergonha na cara e tem medinho de sofrer com o amor? Tá de sacanagem, né?!
Sofrer por amor não é um bicho de sete cabeças, até porque antes de ~~sofrer~~ você vive 6,982,140 alegrias por ter um amigo colorido/ficante/namorado/noivo/ajuntado/enrolado/consolo/marido. E se sofre durante o relacionamento com questões terceiras, tem com quem dividir. Pior é ser lobo solitário como eu sou. (Não que eu esteja declarando que preciso de um namorado, até porque eu prometi que nunca mais falaria sobre isso no blog.)
Ou seja, seres humanos, parem com esse medinho escroto de viver um relacionamento. Não tô dizendo pra vocês chamarem papagaio de meu loiro e saírem caçando um homem. Tô dizendo que se trancar no mundo furta cor do ''amor-próprio quase beirando egocentrismo'' só te torna uma pessoa forever alone. E outra, mulher que tem lista com 400 qualidades pro pretendente, vai acabar casando com a lista mesmo, porque o marido não vai encontra. E homem que escolhe mulher pela bunda, sabe né, não pode reclamar se tiver um relacionamentozinho merdônico.
Amanhã se dê a oportunidade de viver algo novo. Conheça alguém novo, ou só redescubra alguém. Viva. Até porque o tempo passa e você, queridinha, tá ficando cheia das banhas e pelancas enquanto as novinhas de 14 entram na academia e vão pro Castelo das Pedras.

Beijo, queijo e 2mil blocos.
Ray (:


P.S.: Saudade de você, blooog! <3

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Ninguém é só o hoje, imbecil.

Tô de tpm (porque a mãe natureza gosta de me sacanear e me dá presentinho mensal), com isso, as pessoas sempre são mais irritantes. Quando a gente tem hormônios saindo pelas ventas até um filhote de de siamês dá vontade de começar a guerra nuclear. Aí eu sou o cavalo sem arreio. É tenso. Mas não interessa a minha tpm, eu só queria desabafar porque eu tô naquele momento Naja, soltando veneno na galera como se não houvesse amanhã!
Daí que hoje eu fui escolhida pra Judas e nego tá só dando chicotada. Tô bolada, tô sofrendo bullying parentesco e não tô achando legal. O QUE FAZER? Escrever no blog porque aqui ninguém segura o catiço, rapá! Aí que esse papo de ser saco de pancada já deu, né, pessoas lindas (e as feias também)? Então vai se catar todo mundo que me escolheu pra Judas pra enfiar o cacete, empregada pra carregar peso, divã pra desabafar os problemas ou barata voadora pra fazer escândalo. Não tô com paciência mesmo. Não gostou? É. Imaginei. Run to the hills, she is pissed!

Mas e daí, coitadinha?!

Mas eu vim falar daquele julgamento momentâneo que as pessoas fazem sempre. E daí que isso é escroto, né, brother. Aquele momento em que você explode, xinga, grita, perde as estribeiras ou só fica calado, pode destruir qualquer relacionamento, apesar de injusto. Por exemplo, eu tenho conhecidas (porque hoje eu acho que é só conhecida, né) que fizeram a opção de jogar a minha amizade no lixo porque ''eu não contei'' que eu tinha feito certa coisa (minha vida não é facebook, gente.).
Aí falaram que ''não fui amiga o suficiente'' que ''não confiavam mais em mim''. AÍ, BRASIL, A GENTE FAZ A PAULINA E CHORA. Aí, Brasil, eu me pergunto: será que as pessoas são só o presente delas? Será que uma atitude define uma pessoa? Uma escolha é suficiente para se desfazer de uma pessoa como se ela fosse, sei lá, um brinquedinho da Candide?
As pessoas me conheciam há 15 anos, sabe. Aí pararam de falar comigo numa boa, como se eu fosse aquelas estátuas de rua e pans. MERMÃO, sofri. Mas aí eu parei pra pensar: quer me julgar pelo hoje? OK. Escolha sua, apesar de babaca e vazia.
Quem é você pra julgar uma atitude? Você não tem o direito de humilhar, denegrir, agredir, ofender ou magoar alguém por um único acontecimento. Pelo amor de João de Santo Cristo, seres-humanos! Onde é que fica o histórico da pessoa? Onde fica o perdão? Onde é que fica a amizade de quinze anos? Afinal, ninguém é só o hoje. As pessoas são compostas de tudo, do que viram, ouviram, sentiram, viveram e você aí dando uma de titia do alzheimer.

Quer apontar seu dedinho pra mim? É bom me conhecer, pesar minha história, minhas atitudes anteriores, pesar a relação e não me tratar como se o livro da minha vida fosse só a página 42. Caso contrário, enfia seu dedo na sua própria cara e tenha pena de si por ser mesquinho e superficial. Tratar pessoas por causa de um momento da vida delas e tão pequeno e lixoso que me dá náusea. Nossinhora. Desabafei. Na TPM não tenho filtro social. ME PROCESSEM!*
Enfim, acho que é isso. Tô um pouco menos irritada e com fome de 3 cracudos e meio. Se cuidem, docinhos.

Beijo, queijo e 2mil blocos.
Ray



*Só pra constar que o blog é meu e não tem nome de ninguém. Então sosseguem as bundas gordas.