quarta-feira, 21 de março de 2012

Todo mundo tem um ex.

Ahá! Estamos de volta e com um imenso pedido de desculpas por ter sumido por quase um mês. mimimi. Mas voltamos a ativa e simbora classificar os tipos ~~maravilhosos~~ de ex que todas nós já tivemos.
Pra começar, todo mundo sabe que nenhum ex presta. Se prestasse, não seria ex.

No fundo, todas queremos esquecer os ex e adoraríamos que um cházinho desmemorizador existisse, mas enquanto nenhum chá desses aparece, a gente fala mal dos exs pra relaxar. E pra garantirem o título de safados-irritantes-mesquinhos-odiosos, os caríssimos se dividem nas seguintes categorias:

Bem-vindas a zona de perigo: Meu registro de ex.


Ex Rexona - Lema: ''Não largo o osso nem por um rodízio de carne.''

Esse é aquele ex que, mesmo que vocês tenham terminado em outra vida, não te abandona. Ele te manda sms, te adiciona do google talk, escreve 30 mensagens de email,  cria sinal de fumaça,  paga carro de mensagem, dá beijo por intermédio da sua mãe e ainda dá aquelas curtidas marotas nas coisas que você publica no face. Na minha terra a gente chama isso de encosto.

Ex Johnny Bravo - Lema: ''Não sinto saudade dela.''

Ah vá! Esse ex é um clássico. Ele banca o fortão, o ''bonzão'' e no fundo daria o mundo, daria tudo só por você. Ele te trata com desprezo, dá mole pra todas as suas amigas, namora sua inimiga de ginásio e tudo isso só pra te colocar por baixo porque ele ainda te ama e deseja seu corpo nu. Mal sabe ele que isso só faz você o odiar mais e não o contrário.

Ex Vale a pena ver de novo - Lema: ''De novo. De novo. De novo.''

Esse aí é karma. Vira e mexe aparece, dá um jeito na sua carência e vai embora. Podem passar 5, 10 ou 15 anos, você vai sempre ter aquele desejozinho enrustido por ele. E no final, bate aquele remorso catatônico por ter dado uma chance ao cara mais canalha do universo pela centésima vez, ao invés de procurar novos ares.

Ex Moita - Meu lema: ''Peguei, não nego. Mas escondo enquanto puder.''

Quem nunca, né, gente?! Toda mulher já gamou no coleguinha menos favorecido de beleza e depois se arrependeu por não ter feito as coisas na encolha. Esse ex é aquele digno de aposta de gente bêbada na noite ou aquele momento ''Tô desesperada. Vou pegar o primeiro que passar.''. Entendam, nessa horas nunca vai passar o Carlos Casagrande, lindas. Daí, quando você se dá conta, namorou o Beiçola e virou a piada da roda.



Ex Kinder Ovo - Lema: ''Só Deus sabe o que vem.''

Não importa onde você vai encontrar o ex, nem a equipe do BOPE estaria pronta pra lidar com esse infeliz. Ele pode beber, vomitar arco-íris, te abraçar, gritar uma declaração de amor, te dar uma voadora, comprar uma bicicleta, dançar Ragatanga vestindo uma tanga de glitter, ligar pra sua mãe ou contar que você tem uma verruga no umbigo. Então tomem cuidado com esse aí.

Ex Darwin - Lema: ''Depois que tomei um pé na bunda, evoluí.''

Ele tinha aquela barriguinha de chopp, barba de Che Guevara e o cabelo do Slash, mas te tratava como uma princesa. Vocês terminam e o desgraçado perde 23 toneladas, larga a cerveja e faz 3,810 abdominais por minuto. SERIOUSLY?! Não quero mais falar disso.

Ex Outdoor - Lema: ''Eu me amo, eu não posso viver sem mim.''

Ele só se exibe, só fala dele, pensa nele, ama a ele mesmo e é um pé no ovo esquerdo. A diferença desse pro Johnny Bravo é que ele tá ocupado demais com o six pack dele pra namorar sua inimiga de ginásio.

Ex Rodinho - Lema: ''Galinhar.''

Ele pega as bonitas, as feias, as catiças e as coroas. Ele tá aí na atividade e critério não existe. Não tem tempo ruim, o negócio e estar acompanhado e fazer você se sentir mais um número pra lista interminável que ele está salvando no celular.


Não sei mais nenhum tipo de ex. Na verdade, sei. Mas tô com preguiça de escrever mais. HAHAHAHAHA. E vocês? Quais os tipos de ex que vocês conhecem? Algum desses aqui em cima existe na vida de vocês?
Beijo, queijo e 2mil blocos.
Ray (:




Por um mundo melhor: Chá 'Apague seu passado'!

P.S: Pra quem curte filmes ou séries que falem de ex, aqui vai minha indicação: 'The Ex List' é um seriado que conta a história de Bella Bloom. A jovem vai a uma cartomante e descobre que precisa se casar em um ano ou ficará sozinha pra sempre, mas o homem de sua vida é um dos seus ex.


sábado, 25 de fevereiro de 2012

Porque amar São Paulo - Parte 2

Ahá! Eu sei que demorou, mas o PQASP está de volta, genteeess! E bem, como eu tô com preguicite aguda pra escrever uma introdução enorme, aqui vai:


Porque amar São Paulo:
Vida cultural e passeios.


É. São Paulo tem os melhores centros culturais e parques para serem visitados. Acreditem em mim! Então vamos a lista.


MASP [Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand]
Blá blá blá, um monte de quadros. hahahaha. 
Geralmente tem alguma exposição a parte lá, mas eu 
vi apenas os quadros que ficam lá sempre.
Essa é a parte de trás do museu, infelizmente a 
gente não pode fotografar lá dentro, NEM SEM FLASH.
O Museu é suspenso e bem, dá pra se divertir 
com os nomes engraçados dos quadros e retratos que estão em exposição.
O MASP se localiza na Avenida Paulista e o ingresso custa R$15,00 dando direito a visitar todas as exposições em cartaz no dia da visita. Toda terça-feira a entrada é gratuita. Meia-entrada tradicional de SP, estudantes e idosos.

- Museu da Língua Portuguesa [Estação da Luz]
Lindo! Maravilhoso! *-* 
O MLP geralmente tem uma exposição sobre a vida 
de algum autor.
Quando eu fui o autor homenageado era 
Oswald de Andrade e um dos três andares do museu 
era dedicado a falar da vida e obra do autor.
Os outros andares falam da origem da língua 
e regionalização da fala. 
Bem bacana. O museu tem partes interativas e tudo é muito bem explicado. 
O Museu se localiza na Praça da Luz. O ingresso custa 6,00 reais e aos sábados 
a entrada é gratuita. Esquema de meia-entrada tradicional de SP, estudantes e idosos.
Nada de menores de 21 anos.


- Estação da Luz. 
Não tem NADA pra fazer lá, mas como o MLP e a 
Pinacoteca são super perto, vale a pena dar uma passada 
e tirar uma foto.
A Estação mantém as estruturas antigas e é bem charmosa. 
O máximo que dá pra fazer é tomar um cafézinho ou tomar 
um sorvete. hihihi.





Então, só esculturas e mais esculturas. É interessante quando 
você tá no humor pra tal tipo de passeio. 
Mas não é algo que você não pode deixar de fazer.
Ingresso combinado (Pinacoteca e Estação Pinacoteca): R$ 6,00 e R$ 3,00 
Grátis aos sábados.
Estudantes com carteirinha pagam meia entrada. 
Crianças com até 10 anos e idosos maiores de 60 anos não pagam.



- Praça da Luz.
Fica tudo juntinho mesmo. O MLP, a Pinacoteca e a Praça. 
A Praça é linda, super bem tratada e tem vários lagos que você consegue ver por ''labirintos'' subterrâneos. Dá pra ver os peixer MA-RA-VI-LHO-SOS nadando e peixando. hihihi.
Fora os lugares super legais pra tirar fotos e até pra fazer trabalhos fotográficos.




Não é um museu, mas sim um centro cultural voltado para o ensino de forma interativa e divertida. Lá você pode ficar dentro de uma bolha de sabão, ver um poço sem fundo e ver seu cabelo ficar todinho pra cima feito o do Neymar. hahahaha. 
Tudo pode ser fotografado, algumas partes com e outras sem flash. É um casarão antigo e com um espaço externo recheado de aeromodelos e maquinário de ferrovias, E VOCÊ PODE ENTRAR/TOCAR/BABAR em todos eles. HAHAHAHAHA. Foi o melhor passeio que eu fiz.
Não há dia de gratuidade, o ingresso custa 6,00 reais com meia para estudantes e idosos.

- Parque do Ibirapuera
O treco é enorme. Tão enorme que eu tive que ir lá dois dias pra ver tudo. Dentro do parque existem dois museus (que eu não visitei porque esqueci que segunda os museus fecham), o Museu de Arte Moderna (MAM) e Museu Afro Brasil. Não sei sobre entradas, mas os museus são bons (segundo minha mãe).


Muito bacana. E segundo minha prima, dá de 10 a 0 no Museu do Futebol carioca. Enfim, conta a história dos times do Brasil, algumas curiosidades, fala sobre as bolas das copas e tudo o mais. É bem legal. Fora a vista linda pra praça Charles Miller. O Museu é no Pacaembu. A gratuidade é as quintas. Não sei o valor do ingresso. xD






Fora o Mercado Municipal que é um lugar clássico para visitas, mas eu não tirei foto. Almoçar lá é bem gostoso. Espero que vocês curtam, caso visitem...


Beijo, Queijo e 2mil blocos.
Ray (:

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Friendzoned

Bem, o post de hoje é sobre um assunto muito mamilos polêmico. Nessa terça três amigos meus vieram aqui em casa e fizemos um get together a base de Wii, Gamecube, comida e bate-papo. O assunto friendzone surgiu porque éramos três meninas e um menino. Ele disse: ''Essa situação é bem bizarra. Ou eu fui friendzoned ou...'' PRONTO! Virou o assunto da roda. Mas sejamos sinceros. Quem nunca, né, minha gente?! A triste verdade é que todo mundo já foi 'friendzonado'. Caso você seja um álien e ainda não tenha sido, será. Já que é bem normal a gente se interessar por alguém que nos vê/coloca/trata/ama/abraça apenas como amigo.
Quem nunca se apaixonou por um amigo, que atire a primeira pedra. Até porque eles sempre são pessoas que nos conhecem melhor, terminam nossas frases, entendem nossas piadas idiotas e ainda riem delas. Não é crime nenhum se apaixonar por um amigo. Apesar de eu achar que é um crime falar ''Não quero estragar nossa amizade.''. Quantos corações foram partidos graças à essa frase?! Quantas pessoas molharam seus travesseiros com lágrimas ou perderam noites de sono se perguntando como sair dessa?!
É, gente. Não tá fácil pra ninguém! Gostar é uma coisa complicada, ainda mais quando não é recíproco. A gente sofre, chora, quer desistir de tudo, faz draminha, se desespera, sente ciúme e não muda nada. Mas por que falar disso no blog? Eu sei lá. É um assunto divertido, no fim das contas. É engraçado lembrar dos momentos em que fui frienzonada. A lembrança mais recente é de um guri me falando sobre estar se apaixonando por essa amiga e blá blá blá. Só faltou um letreiro de pisca-pisca: FRIENDZONADA!
Foi triste porque eu ainda acho ele uma gracinha. mimimi. Mas agora somos amigos por opção dele. A gente perde o namorado em potencial, mas ganha um amigo bonito pra botar inveja nas recalcadas, né não!? HAHAHAHA. Até parece que eu faço isso. Enfim... já fui friendzonada e já friendzonei conscientemente e provavelmente inconscientemente. Acontece. E você também deve ter friendzonado alguém por aí. Mas as grandes questões são: é tão ruim assim entrar numa friendzone? Há como sair dela?
De início, é uma bosta entrar na friendzone. Parece que toda e qualquer chance com aquela pessoa virou poeira intergaláctica e você será sempre o frustrado na vida por não ter tido um ínfimo e doce 'sim' pra tentar conquistar o alvo do desejo. Mas depois de um tempo, acho que friendzone tem seus pontos bons. Você vai estar sempre por perto, sempre bem tratado e com direito a abraços infinitos! \o/ Tá. Vou parar de mentir. Friendzone é um cocô. Não tem NA-DA de bom em ganhar a faixa de ''Best Friend Forever'' e ficar com aquele sorriso amarelo na cara enquanto seu amado fica se amassando com aquela outrazinha lá. Será que uma vez na FZ, há como voltar?! Olha, não conheço ninguém que tenha sobrevivido pra contar história, caso vocês conheçam, me contem! Mas sempre há uma primeira vez pra tudo, né?! É possível que algum descendente de guerreiro espartano sobreviva ao poder destruidor da friendzone e ganhe a mocinha pra si. Mas até que isso aconteça, saibam: friendzone é mortal. Deve haver um monstro de 35 cabeças e cuspidor de fogo por lá.  Ninguém está a salvo de chegar lá e não tem a possibilidade de sair. Tomara que a gente aprenda a lidar com isso e não fique muito tempo sofrendo pelo mesmo indivíduo. Porque superar o fora é bom, mas se apaixonar e ser correspodido? AH! Isso me gusta!
Mas enquanto não superarmos a friendzone, vamos plantar árvores! \o/

Beijo, queijo e 2mil blocos.
Ray

domingo, 19 de fevereiro de 2012

A morte.


''Morrer é um chiste.

Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida.

Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas...

Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas...

A apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.''
Fragmento retirado de 'Morte' de Pedro Bial.


Uma vez me disseram que falar de morte é um pouco chato. A verdade é que ninguém fala de morte porque dói!  É óbvio que não se sente chatice quando se fala dela. Eu sei que não faz muito sentido trazer esse assunto num blog que propõe-se a entreter os leitores, mas nos últimos dias a morte tem sido insistentemente presente. E acima de tudo eu falo de qualquer coisa que eu quiser né. Enfim, mas a morte se fez presente no domingo (19/02), quando completou uma semana que a avó de uma grande amiga se foi e eu podia ver o vazio no olharzinho dela. Nesse mesmo dia meu tio-avô faleceu no meio da tarde de domingo de carnaval. Sem falar na mãe de uma amiga da família quem faleceu na terça (?).

Rayana, que assunto mórbido!

Dêêr! Não dá pra ser nada além de mórbido, né, gente?! Afinal, tô falando de vestir o paletó de madeira, pendurar as chuteiras, esticas as canelas, bater as botas, comer capim pela raiz, etc. OK. Vou parar de gracejos e ir direto ao assunto. Não estou chorando rios de lágrimas, nem jogando toneladas de lenços de papel no lixo, afinal nenhum desses era meu super BFF. Mas a morte, de alguém próximo ou nem tão próximo assim, sempre dá um apertinho do coração. Meu tio-avô era o 'the last man standing' entre os irmãos, agora só resta minha avó meio apressada, assustada e com leves sequelas da idade e de dias ruins.
Perdê-lo me fez pensar em quanto tempo ainda terei minha avó, meus pais ou meus amigos pra bater um papo e pegar uma praia. Posso encontrá-los mais uma, vinte ou duas mil vezes, quem sabe?! A vida tem dessas. Quando menos esperamos, 'puft', o telefone toca e a voz do outro lado dá o aviso - nem sempre com muito cuidado. O que incomoda na morte de alguém é saber que além de ser o fim de uma vida, é o fim da presença. Acabou a vida? Não só. Acabou a pessoa. Acabaram-se as risadas, os abraços apertados, os sorrisos, as piadas, os dias de fúria, tudo. Fulano? Nunca mais. 
Só por isso a morte dói na gente. Sofrer com a morte de alguém é um vazio, mas daquele tipo egoísta afinal, caso fossemos consultados, jamais deixaríamos nossos amores irem embora. Quem dera as pessoas fossem eternas, quem me dera poder abraçar a todos sempre que eu quisesse. Perder alguém é perder um pedaço da sua vida, da sua história, é praticamente se perder aos pouquinhos. Não quero nem pensar quando meus próximos pedaços começarem a partir. 
Meu pedacinho favorito se foi há quase quatro anos. O melhor homem, a mais nobre alma que conheci. Meu lindo vovô Aldo. Ele já não sorri mais pra mim, já não toca violino pra me fazer sorrir e infelizmente, não aperta mais as minhas bochechas como um bom descendente de italiano. E apesar de toda a minha tristeza ser apenas egoísta, eu tive o privilégio de tê-lo. Fim. Minha tristeza é proporcional a todo o bem que ele me fez e às coisas que me ensinou, mas é proporcional porque deixou aquele vácuo. De repente ele escapou pelos dedos e eu nem pude dizer um simples 'adeus'.
Meu 'pedaço avô' se foi, mas tenho as lembranças, as fotografias e os vídeos. E mesmo que nada disso represente nem um milésimo do que aquele homem foi em minha vida, o meu futuro é a marca que ele deixou. Eu serei alguém graças a ele e toda sua linda vida.
Quando nossos pedaços se forem, o vazio egoísta tomar conta e a gente não conseguir mais segurar essas gotinhas salgadas que rolam pelas bochechas, lembremos que ninguém é nosso. Nem nós somos nossos. Eu sei que não dá pra ignorar o fim da presença, mas guardar o melhor do que essa pessoa foi pra nós é a tábua de salvação pra não se afogar nas lágrimas. 

Meu pedacinho mais bonito.
''Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.'' 
Clarice Lispector





Um beijo, um queijo e 2mil blocos.
Ray.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Gentileza gera mesmo gentileza?



José Datrino é o dono da famosa frase: ''Gentileza gera gentileza.''. Pérola lançada, literal e infelizmente, aos porcos. Já que entre cada 10 seres humanos que usam uma camisa com essa frase, nenhum faz o que veste. Pois é, meus caros, gentileza é artigo raro no mercado da convivência. Apesar de ser um belo pensamento, a frase se tornou um clichê piegas do século XXI. Pelo amor de Deus. Vira e mexe eu vejo alguém com essa imagem estampando uma camisa ou como capa do facebook. Seriously? Será que as pessoas não tem vergonha na cara ou não tem senso de ridículo?
Mesmo que a intenção fosse de criar uma frase inspirativa, a pobre chegou apenas ao patamar de filosofia de caminhão. E por que? Porque as pessoas são feitas de hipocrisia e fingimento. Mas não deve ser bom cortar nossos defeitos, nunca se sabe qual deles segura a máscara. (Parafraseando Clarice L.) Sabemos muito bem que as pessoas muito mais falam do que vivem as coisas, afinal é muito mais simples ter um discurso charlatão que viver algo correto, agradável ou educado. Não é, seres humanos? Aposto que deve ser.
Pra vocês compreenderem o que quero dizer, vou contar algo bem interessante. Outro dia estava eu, ouvindo minha santa música, no ônibus enquanto se passava o cenário pela janela. Daí que existe um ponto em que sobem 1.839 velhos e uma senhora SEMPRE acaba de pé. Só que antes da senhorinha, entrou um garoto cabeludo e com uma camisa estampada com a mais conhecida frase do Profeta Gentileza. E o que aconteceu? O rapazinho sentou e... sentado ficou enquanto a senhorinha acabou em pé.  Ele? Nem se mexeu pra oferecer o lugar. É. Gentileza gera gentileza e camisas com essa frase geram pessoas hipócritas. Impressionante como as pessoas traem os próprios defeitos quando vestem uma camisa dessas.
E outra, eu conheço um garoto que vive andando com essa camisa enquanto solta grosserias, ironias, deboches e xingamentos a torto, a direito e a qualquer pessoa inocente. Por Que, gentes? Por Que, GEN-TES? Mas que desgraça essa hipocrisia nojenta e infundada. Tô tão cansada de ouvir essa frase, de ver essa imagem e as camisas que me dá vontade de espancar umas freiras. -brinks. Eu só acho que as pessoas poderiam tomar vergonha, tocar fogo nas camisas e serem quem elas realmente são: gente mal-educada e mentirosa. Daí tudo estaria resolvido. (:

Beijo, queijo e 2mil blocos.
De uma Ray revoltada, como sempre.

P.S.: Queria agradecer pelas 62 views do post passado. Obrigada, seus lindos!