quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Ninguém é só o hoje, imbecil.

Tô de tpm (porque a mãe natureza gosta de me sacanear e me dá presentinho mensal), com isso, as pessoas sempre são mais irritantes. Quando a gente tem hormônios saindo pelas ventas até um filhote de de siamês dá vontade de começar a guerra nuclear. Aí eu sou o cavalo sem arreio. É tenso. Mas não interessa a minha tpm, eu só queria desabafar porque eu tô naquele momento Naja, soltando veneno na galera como se não houvesse amanhã!
Daí que hoje eu fui escolhida pra Judas e nego tá só dando chicotada. Tô bolada, tô sofrendo bullying parentesco e não tô achando legal. O QUE FAZER? Escrever no blog porque aqui ninguém segura o catiço, rapá! Aí que esse papo de ser saco de pancada já deu, né, pessoas lindas (e as feias também)? Então vai se catar todo mundo que me escolheu pra Judas pra enfiar o cacete, empregada pra carregar peso, divã pra desabafar os problemas ou barata voadora pra fazer escândalo. Não tô com paciência mesmo. Não gostou? É. Imaginei. Run to the hills, she is pissed!

Mas e daí, coitadinha?!

Mas eu vim falar daquele julgamento momentâneo que as pessoas fazem sempre. E daí que isso é escroto, né, brother. Aquele momento em que você explode, xinga, grita, perde as estribeiras ou só fica calado, pode destruir qualquer relacionamento, apesar de injusto. Por exemplo, eu tenho conhecidas (porque hoje eu acho que é só conhecida, né) que fizeram a opção de jogar a minha amizade no lixo porque ''eu não contei'' que eu tinha feito certa coisa (minha vida não é facebook, gente.).
Aí falaram que ''não fui amiga o suficiente'' que ''não confiavam mais em mim''. AÍ, BRASIL, A GENTE FAZ A PAULINA E CHORA. Aí, Brasil, eu me pergunto: será que as pessoas são só o presente delas? Será que uma atitude define uma pessoa? Uma escolha é suficiente para se desfazer de uma pessoa como se ela fosse, sei lá, um brinquedinho da Candide?
As pessoas me conheciam há 15 anos, sabe. Aí pararam de falar comigo numa boa, como se eu fosse aquelas estátuas de rua e pans. MERMÃO, sofri. Mas aí eu parei pra pensar: quer me julgar pelo hoje? OK. Escolha sua, apesar de babaca e vazia.
Quem é você pra julgar uma atitude? Você não tem o direito de humilhar, denegrir, agredir, ofender ou magoar alguém por um único acontecimento. Pelo amor de João de Santo Cristo, seres-humanos! Onde é que fica o histórico da pessoa? Onde fica o perdão? Onde é que fica a amizade de quinze anos? Afinal, ninguém é só o hoje. As pessoas são compostas de tudo, do que viram, ouviram, sentiram, viveram e você aí dando uma de titia do alzheimer.

Quer apontar seu dedinho pra mim? É bom me conhecer, pesar minha história, minhas atitudes anteriores, pesar a relação e não me tratar como se o livro da minha vida fosse só a página 42. Caso contrário, enfia seu dedo na sua própria cara e tenha pena de si por ser mesquinho e superficial. Tratar pessoas por causa de um momento da vida delas e tão pequeno e lixoso que me dá náusea. Nossinhora. Desabafei. Na TPM não tenho filtro social. ME PROCESSEM!*
Enfim, acho que é isso. Tô um pouco menos irritada e com fome de 3 cracudos e meio. Se cuidem, docinhos.

Beijo, queijo e 2mil blocos.
Ray



*Só pra constar que o blog é meu e não tem nome de ninguém. Então sosseguem as bundas gordas.

Um comentário:

Bruna disse...

Adorei o texto todo,mas morri com o *"Só para constar..." aí no final!hahahaha